Na missão de fortalecer a responsabilidade social e intensificar o combate ao jogo ilegal, o presidente da Loterj, Hazenclever Lopes Cançado, e a vice-presidente, Fabíola Esteves, participaram de um encontro com a Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), realizado em São Paulo no último mês.

Integraram a comitiva da autarquia fluminense a diretora Jurídica, Nathália Fernandes, e a assessora especial, Alessandra Coimbra, que apresentaram as estratégias da Loterj para assegurar um ambiente de apostas seguro, transparente e alinhado ao compromisso com o jogo responsável.

A reunião contou com a participação de representantes do Educafro, entre eles Frei David, OFM, diretor executivo da organização; Thiago Velloso, coordenador nacional de projetos educacionais e políticas públicas; Marlon Reis, advogado; Sophia Soares, estagiária de projetos educacionais e comunicação; Lucas Archanjo, coordenador de mobilização social; Daniel Martins, da assessoria jurídica; Ebiere Dazighq, estagiária da diretoria; Márcia, voluntária e professora de filosofia; e Margareth, produtora do ICL - Espiritualidade da Ação.

Durante o encontro, a equipe da Loterj detalhou as medidas de segurança adotadas para coibir práticas ilícitas, ressaltando a importância do rigor no credenciamento das casas autorizadas. Destacou-se ainda a luta contra as apostas ilegais, especialmente no que diz respeito à eliminação dos meios de pagamento clandestinos — ação que poderia retirar do ar cerca de 400 sites irregulares simultaneamente.

Outro tema relevante abordado foi a ludopatia. A Loterj aproveitou a oportunidade para esclarecer as medidas adotadas para prevenir que crianças e adolescentes tenham acesso ao jogo, prática proibida por lei, reforçando que ele deve ser visto como diversão e entretenimento, e não como meio de vida.

A autarquia informou que está preparando um edital para contratar empresa especializada — com suporte médico, psicológico, psiquiátrico e de educação financeira — para implementar e gerir o Centro de Jogo Responsável, que será integralmente custeado pela Loterj. O centro oferecerá atendimento não apenas aos jogadores compulsivos ou pessoas com transtorno do jogo, mas também aos seus familiares, que muitas vezes sofrem diretamente os impactos dessa dependência no ambiente doméstico.

“Essa visita reforça nosso compromisso em dialogar com a sociedade e mostrar que a regulação é uma ferramenta poderosa para proteger o cidadão, combater a ilegalidade e promover um ambiente de jogo saudável e consciente”, afirmou Hazenclever Lopes Cançado.

A Educafro é uma organização que promove a inclusão da população negra e de grupos em situação de vulnarabilidade, atuando na preparação para o ingresso em universidades por meio de mutirões voluntários, além de defender políticas públicas, ações afirmativas, diversidade no mercado de trabalho e o combate a todas as formas de discriminação.

A visita consolidou o compromisso da Loterj com uma atuação ética, transparente e socialmente responsável, reafirmando a importância do diálogo com organizações da sociedade civil na construção de políticas públicas eficazes.