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Presença feminina em cargos de liderança


Foram exatos 10 anos entre sua entrada no quadro de servidoras da Loterj, em agosto de 2012, e a posse como assessora-chefe da assessoria jurídica da instituição, em agosto de 2022. Quando chegou na Loterj, por meio de concurso público para a função de operadora lotérica, Juliana Albuquerque de Paula, hoje com 34 anos, ainda cursava o 4º período de Direito. Por este motivo, conseguiu ser alocada no setor jurídico em quase todo esse tempo, exceto por um breve período de seis meses, em 2018, quando integrou a equipe do setor de Convênios.

A advogada é uma das 13 servidoras da Loterj que estão à frente de cargos de chefia, de um total de 29 mulheres da autarquia estadual. Juntas, elas alcançam um percentual de 43% de mulheres no total de funcionários. 
- Na atual gestão da Loterj, as mulheres estão muito ativas, inclusive ocupando muitos cargos de chefia - analisa Juliana. Sua posição de chefia representa também uma vitória a mais para a profissional, já que ela tem deficiência auditiva.
- Quando vemos oferta de vagas para deficientes, em geral são para funções com menos qualificação profissional; aqui na Loterj eu nunca tive qualquer dificuldade em progredir por conta da minha deficiência - revela.
Juliana avalia ainda que o atual momento na sociedade está mais favorável para as conquistas femininas. 
- A gente vive uma fase muito boa para destituir o machismo. Antigamente, quando você dizia que alguém era machista, falavam que era mimimi e alguns homens até achavam bom ser classificado como machista. Hoje eu vejo que os homens estão mais reflexivos.